· Estudos recentes mostram que cerca de 327 espécies animais são únicas
da Caatinga. São típicos da área 13 espécies de mamíferos, 23 de lagartos, 20
de peixes e 15 de aves. Entre as plantas há 323 espécies endêmicas.
· A Caatinga compreende quase 10% da área total do território
brasileiro, com aproximadamente 740.000 km2.
· Uma área de Caatinga mais conservada pode abrigar cerca de 200
espécies de formigas, enquanto nas mais degradadas há de 30 a 40.
· Cerca de metade da paisagem de Caatinga já foi deteriorada pela
ação do homem. De 15% a 20% do bioma estão em alto grau de degradação (com
risco de desertificação).
· Vive na Caatinga a ave com maior risco de extinção no Brasil, a
ararinha-azul, da qual só se encontrou um único macho na natureza. Também vive
ali a segunda mais ameaçada do país, a arara-azul-de-lear. Habitam os arredores
de Canudos (BA), e há menos de 150 exemplares, um décimo da população ideal no
caso de aves, que demoram a se reproduzir.
· Uma formação de relevo característica na depressão nordestina é
o 'inselberg', bloco rochoso sobrevivente ao desgaste natural.
· Na estação seca a temperatura do solo pode chegar a 60ºC.
· A perda das folhas da vegetação da Caatinga é estratégica. Sem
folhas, as plantas reduzem a superfície de evaporação quando falta água.
· No idioma tupi, Caatinga quer dizer Mata Branca, referência à
vegetação sem folhas que predomina durante a época de seca.
- As plantas da caatinga utilizam 3 métodos para escapar da seca:
1º Perdem as folhas nos períodos secos;
2º Armazenam água no seu caule;
3º não tem folhas, só espinhos, fazendo o caule transpirar pouco
(cactos).